sexta-feira, 26 de julho de 2013

E se Jesus realmente tivesse deixado um papa como seria?

Após tantos questionamentos acerca desse assunto queremos de uma maneira mais objetiva esclarecer se existe mesmo, ou não essa relação entre o Apóstolo Pedro e a origem do ''Papismo''. O catolicismo tem no papado a sua doutrina fundamental. Para basear a sua fraquíssima tese, se utilizam de Mateus 16.17-19, onde interpretam que Jesus colocou Pedro como o alicerce da Igreja, sobre o qual ela seria edificada. Interpretam aínda que Jesus pôs Pedro como o cabeça universal da Igreja. Argumentam aínda que " a primazia de São Pedro é aqui estabelecida do modo mais indiscutivel; ele é a pedra sobre quem se assenta todo o edifício da Igreja. Nas coisas referentes a Igreja ou ao Reino dos Céus tudo depende de Pedro e repousa sobre ele. A confusão que se faz de Mateus 16, dando a Pedro uma posição que ele não possui , e ao homem a glória que só ao Filho de Deus pertence , é interpretar mal a Bíblia, desconhecendo o seu verdadeiro sentido. A Bíblia mal interpretada leva à heresia e desencaminha multidões. No grego original a palavra ''Petros'',tem um sentido diferente de ''Petra''. O irmão de André é Pedro (Petros), que significa um pedaço de pedra (''poeira'', grifo meu),ou seja, uma parte solta de grande rochas,um gragmento.Cristo sim, é a Pedra ( Petra), a Rocha inabalável, fundamental, na qual a igreja está edificada ( Mateus 21.42). O próprio Pedro identificou Jesus como a Pedra( Atos4.11,12; 1 Pedro 2.4-6). Se Pedro Fosse Papa! Se Pedro fosse papa teria sido ele a dirigir os trabalhos do Primeiro Concílio em Jeruzalém no ano 48 d.C. Pedro participou do Concílio, mas quem presidiu foi Tiago ( Atos 15.13-19). No ano 58 d.C. Paulo escreveu a epístola aos Romanos e no capitulo 16 enviou saudações para muitos irmãos em Roma , porém Pedro não é lembrado. Pedro nunca esteve em Roma. Por outro lado Paulo chegou a Roma no ano 62 d.C. e foi visitado por muitos irmãos( Atos 28.30-31), todavia, nesse período não há mensão de a Pedro ou qualquer papa. Paulo esteve preso em Roma, e de lá escreveu quatro cartascomo a de Éfesios,Colocenses, Filipenses,e Filemon e em nenhuma delas menciona Pedro ou algum papa. Assim sendo, não existe nenhum fundamento bíblico ou histórico para defender uma doutrina da existência do papa. A Igreja Romana afirma que o papa, seu líder máximo, é privilegiado com infalibilidade em seus pronunciamentos. Se Pedro fosse papa, e se o papa era e, é infalível, nunca o apóstolo Paulo o teria repreendido severamente como lemos em Gálatas 2.11-14. Outro detalhe é que o nome mais venerado pelos católicos, como o chef supremo da Igreja era casado, pois Jesus curou a sua sogra (Mateus 8.14).É impressionante a fragilidade da teologia católica romana!

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